sábado, 8 de maio de 2010

Dia Internacional da Biodiversidade

Alterações Climáticas e Perda de Biodiversidade: Portugal Será um dos Países da Europa mais Afectados

A Terra está a perder biodiversidade a uma taxa sem precedentes. No Dia Internacional da Biodiversidade, 22 de Maio, as alterações climáticas voltam a constituir a preocupação central assumindo-se como uma das maiores ameaças à diversidade de vida no Planeta, juntamente com a destruição de habitats, poluição e proliferação de espécies invasoras.

Fonte: QUERCUS

Algumas espécies já se revelam em estados de adaptação!
É aqui que entra o mecanismo de selecção natural! Algumas espécies (poucas) são passíveis de se adaptarem - alterando os seus cursos migratórios, ciclos de vida, etc - Mas há outras (muitas) que são mais (ou mesmo extremamente) sensíveis a ligeiras alterações de temperatura (e.g. corais - que ficam descolorados), de humidade (e.g. algumas espécies arbóreas que secam e morrem). Os exemplos são infindáveis, mas a realidade é uma: A nossa biodiversidade continua a sofrer e a morrer sem gerar descendentes que consigam resistir a estas bruscas alterações.

A Biodiversidade também é necessária no combate às alterações climáticas.

A ligação entre a biodiversidade e as alterações climáticas funcionam em ambos sentidos: a biodiversidade é ameaçada pelas alterações climáticas induzidas pelo Homem, mas os recursos da biodiversidade podem reduzir os impactes sobre as pessoas (...)
Estima-se que a desflorestação actual seja responsável por 20% das emissões de CO2 (...)

Fonte: QUERCUS

Os nossos ecossistemas estão cada vez mais fracos. Eles conseguem metabolizar, por assim dizer, a acção do Homem quando esta não é extrema. Mas isso não acontece.
Tomemos por exemplo as ilhas da Páscoa que são um exemplo tornado famoso pelo filme "HOME":
As ilhas da Páscoa estão isoladas no meio do Oceano Pacífico, e lá residia uma pequena civilização que, aparentemente, era extremamente desenvolvida.
Eles tinham tecnologia avançada para a altura, e foram evoluindo. Mas quanto mais evoluíam mais recursos consumiam até que a Natureza se saturou e não conseguiu acompanhar.
As ilhas eram repletas de bosques e espécies arbóreas que foram rapidamente consumidas pela necessidade dos habitantes da ilha até que desapareceram todas. Apesar dos óptimos navegadores, não havia madeira para construir canoas para irem pescar e não havia lenha para se aquecerem. Sem as canoas e sem a pesca, o número daquela pequena grande civilização entrou em declínio até que desapareceram completamente.
Hoje, como vemos, a ilha tem novamente verde como seu casaco, seja em pequena erva ou arbustos, seja em árvores de grande porte.
Este exemplo serve para mostrar que, no fim, a Terra não morre. Quem morre somos nós!

Os nossos ecossistemas são o equilíbrio e cabe-nos a nós (Homem) zelar por nós e zelar pelas espécies que não são dotadas de uma consciência racional como a que nós temos.

Está tudo ligado! Lembrem-se: Somos todos vizinhos, ainda que apenas um inquilino seja capaz de pensar racionalmente e responder pelo bem (ou mal) de todos!